O governo do Estado de São Paulo estuda a implantação de praças de bloqueio (pedágios) nos acessos da Rodovia Anhangüera (SP-330) aos municípios de Vinhedo e Valinhos. A prosposta de cobrança, que ainda não tem valor definido, isentaria os moradores das duas cidades no trajeto. O objetivo do estudo, que é realizado pela Secretaria Estadual de Logística e Transportes e pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transportes do Estado (Artesp), é conter o fluxo de veículos nas rotas de fuga do pedágio da rodovia.

A proposta já havia sido discutida no ano passado e está sendo retomada, segundo o promotor de meio ambiente José Roberto Carvalho Albejante. Valinhos e Vinhedo são um único conglomerado urbano e que, antes do pedágio da Anhanguera, as comunidades tinham acesso livre, o que foi alterado com a praça. Isso mexeu na dinâmica de comunicação dos municípios e ainda gerou a rota de fuga do pedágio , disse. No ano passado, a promotoria já havia oficiado a CCR AutoBAn, concessionária responsável pela rodovia, a apresentar alternativas de resolução do problema.

Dentre as propostas apresentadas ao Ministério Público Estadual (MPE), a eleita pela promotoria foi a de instalação das praças de bloqueio, desde que haja liberação da taxa de cobrança para moradores das duas cidades. As pessoas que residem nos dois municípios não vão pagar nada, o que demanda agora estudos de viabilidade técnica, financeira e estrutural , disse Albejante. A Secretaria Estadual de Logística e Transportes também foi oficiada no ano passado e recebeu nova solicitação no início deste ano pela promotoria. Pedi, na nova gestão, a continuidade desta pendência.

A Artesp, por meio de sua assessoria, informou que os estudos começaram mas que ainda não há definição de valores e nem a exatidão do local de instalação dos pedágios.

Os estudos para a implantação das praças de bloqueio ainda estão em andamento, desenvolvidos pela Artesp junto à pasta, segundo informou por nota a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Logística e Transportes. A concessionária AutoBAn afirmou, via assessoria, que o assunto é uma demanda do promotor público (José Roberto Carvalho Albejante) que encaminhou um pedido ao Governo do Estado, por meio da Artesp, e a Autoban apoiará apenas no que for solicitado pelo poder concedente (Estado), que analisa o caso .