Os pedágios das rodovias estaduais de São Paulo já estão mais caros a partir de hoje. Eles foram reajustados em porcentuais que variam de 4,26% a 4,98%, segundo a Agência Reguladora de Serviços Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

As rodovias Anchieta, Bandeirantes e Castelo Branco são as que terão o menor reajuste. Já a Dom Pedro I, Raposo Tavares e Ayrton Senna, estão entre as que terão maior porcentual.

A tarifa mais cara continua a ser o sistema Anchieta-Imigrantes. O valor subiu R$ 1,10 e custará R$ 21,20 para veículos de passeio. Isso porque as estradas têm só uma praça de pedágio – e o porcentual será aplicado em apenas uma tarifa. O valor do pedágio é calculado de acordo com a quilometragem de rodovia e, segundo o governo, em 85% das praças o aumento será de até R$ 0,30 para veículos de passeio.

No começo do ano, o governo havia anunciado que padronizaria o reajuste pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – calculado pelo IBGE e usado como padrão para medir a inflação. Hoje, há contratos com esse índice (assinados após o ano 2008) e outros, mais antigos, que utilizam o Índice Geral dos Preços-Mercado (IGP-M).

Mas, como o IPCA teve variação maior do que o IGP-M, a Artesp decidiu manter, só mais este ano, os dois índices.

Cobrado durante a última campanha eleitoral pelo reajuste nos pedágios acima da inflação – e sofrendo pressão até de prefeitos de seu partido -, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) chegou a anunciar estudos para reduzir valores. Mesmo assim, admitiu, já no ano passado, que a revisão era difícil e destacou que não pretendia quebrar nenhum contrato.