O trânsito foi totalmente interrompido na BR-356 a partir do rompimento da estrada nesta quinta-feira (05/01) provocado pela cheia do rio Muriaé. Equipes do DNIT que estão monitorando o local registraram alagamentos em vários pontos da rodovia localizados entre os quilômetros 96 e 125, com lâminas d’água variando entre 30 cm e 1,2 metros. Após a diminuição da vazão do rio Muriaé, os técnicos do DNIT definirão as ações a serem adotadas para recuperação do trecho.

Desvios:

– Sentido divisa Minas Gerais para Itaperuna em direção a Campos e divisa com Espírito Santo: o usuário deve seguir pela BR-356 até o entroncamento para Bom Jesus de Itabbapoana, onde alcança a RJ 186 e chega a este município. Deste, alcança a RK 230 e segue até a BR 101, próximo à divisa RJ/ES.

-Sentido Campos à divisa com Minas Gerais: Segue pela BR 101 até a RJ 230 até Bom Jesus de Itabapoana, acessa a RJ 186 seguindo até o entroncamento com a BR 356.

Segue abaixo Nota Técnica da Superintendência Regional do DNIT no Rio de Janeiro:

NOTA TÉCNICA – BR – 356/RJ

1 – Segmentos alagados na BR-356/RJ. Com inspeção realizada nesta data (05/01/2012)

km 96,90 ao km 99,72 – extensão 2,82 km, altura da lâmina d agua – 1,2 m

km 102,00 ao km 102,80 – extensão 0,80 km, altura da lâmina d agua – 40 cm

km 110,54 ao km 111,00 – extensão 0,46 km, altura da lâmina d agua – 80 cm

km 111,72 ao km 112,38 – extensão 0,66 km, altura da lâmina d agua – 30 cm

km 120,70 ao km 121,28 – extensão 0,58 km, altura da lâmina d agua – 50 cm

km 125,44 ao km 125,60 – extensão 0,16 km, altura da lâmina d agua – 30 cm

2 – A BR-356/RJ – altura do km 118,7, foi rompida em todo corpo estradal, numa largura aproximadamente 30 metros, pela ruína de um bueiro antigo, em virtude da força das águas da cheia do Rio Muriaé, que inundou o distrito de Três Vendas. Devido os fatos descritos acima, a BR-356/RJ encontra-se interditada ao tráfego de veículos.

3 – Nas imediações do local que se rompeu, próximo ao rio Muriaé, há um dique que o extinto Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS) construiu no passado. Este dique rompeu-se na enchente de 1979, foi reconstruído posteriormente por uma usina de cana de açúcar, e novamente se rompeu em outra enchente, não sendo mais reconstruído. Devido ao fato, a BR-356/RJ, no local da ruptura do corpo estradal, vem funcionando como um dique – sem nunca ter sido projetada para este fim – e sofrendo essas consequências.

4 – O DNIT recuperou o asfalto da rodovia – neste trecho – em 2010/2011, momento em que foram instaladas manilhas (bueiros) que tinham como objetivo permitir a passagem de água de chuva e não dar vazão às águas da cheia do rio Muriaé.