Inaugurada no dia 20 de dezembro de 2013, a BR-448/RS está completando um ano de operação. Os resultados e impressões deste primeiro ano comprovam o quanto esta obra de 22,34 quilômetros de extensão era imprescindível para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul e o quanto melhora a qualidade de vida dos gaúchos. Nestes 12 meses de existência, confirmou-se o que foi apontado nos estudos realizados pelo DNIT para a sua implantação. A Rodovia do Parque, como também é conhecida, pôs fim aos engarrafamentos diários da BR-116, em Canoas, principal gargalo do tráfego da Região Metropolitana de Porto Alegre. Também contribuiu para a redução no número de acidentes, além de oferecer mais agilidade na chegada e saída da Capital, comprovando ser uma vantagem logística.

Alternativa aos motoristas das cidades do Vale dos Sinos, Paranhana e Caí, além dos municípios do Norte do Estado, mas especialmente aos que ganham a vida na estrada, a BR-448/RS absorveu cerca de 45% dos veículos da então saturada BR-116/RS. Hoje, trafegam diariamente pela Rodovia do Parque aproximadamente 58 mil veículos. Em pista dupla, com quatro faixas de rolamento entre Sapucaia do Sul e Canoas, e seis faixas de rolamento de Canoas a Porto Alegre a estrada oferece mais segurança e conforto aos usuários. Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o principal ganho com a implantação da BR-448 está nos índices de acidentes. Em um ano, as colisões reduziram em 25%.

Além de segurança, a nova estrada trouxe mais agilidade ao tráfego com o fim dos congestionamentos na BR-116/RS. Agora, para percorrer o trecho de Sapucaia do Sul a Porto Alegre e vice-versa por ambas as rodovias, leva-se cerca de 20 minutos, contra uma hora antes da construção da BR-448/RS. O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (SETCERGS), Sérgio Neto, garante que esta economia no tempo tem impacto direto no serviço prestado pelas empresas associadas. “Não temos uma pesquisa para quantificar, mas quem trabalha na Grande Porto Alegre e se desloca para a Serra ou Norte e Sul do Estado já tem um ganho considerável não só de tempo como também na redução da poluição”, pontua.

De acordo com a Fundação de Economia e Estatística (FEE), pelo menos 80% de tudo o que chega ou saí do Estado passa hoje pela Região Metropolitana de Porto Alegre.

Para o presidente do SETCERGS, com o fim do famoso ‘anda e pára’ constante da BR-116, houve diminuição significativa nos custos com combustível e manutenção dos veículos. Levantamento realizado pela Agenda 2020 (movimento composto por universidades, CREA, SINEPE-RS, SENAC, SENAI, SEBRAE, SENGE-RS, FIERGS, CRA, CIEE, ABCR e SICEPOT) aponta que uma hora de engarrafamento representa um custo de 20 reais por veículo e profissional parados. Ou seja, ao final de um ano, o somatório dos prejuízos chega a 624 milhões de reais. Portanto, de acordo com o levantamento, após dois anos de implantação o investimento na construção da BR-448/RS estará pago.

Fonte: DNIT