A chuva dos últimos dias deixou vários pontos da rodovia Bauru-Ipaussu (SP-225) com vários buracos na pista e nos acostamentos, incluindo os trechos recuperados na última semana. O piso asfáltico voltou a apresentar as mesmas deficiências antes de a rodovia ter sido privatizada pelo governo estadual.

A maior parte dos problemas fica entre Bauru a Espírito Santo do Turvo, depois melhora a partir da ligação com a rodovia Orlando Quagliato (SP-327) em Santa Cruz do Rio Pardo, onde há trecho recapeados que não foram tão danificados pela chuva.

A reportagem do JC percorreu sábado de manhã cerca de 60 quilômetros e notou que, nos trechos, onde a Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart) iniciou obras de acostamentos entre Bauru e Espírito Santo do Turvo também teve danos na pavimentação.

As obras começaram no sentido leste, em direção a Bauru. No total, a concessionária vai investir R$ 16,1 milhões na obra em 56 quilômetros da rodovia.

A SP-225 é o trecho inicial do Corredor Raposo Tavares, administrado pela concessionária a partir de março do ano passado. Ela se interliga à rodovia Orlando Quagliato (SP-327), que vai de Santa Cruz do Rio Pardo a Ourinhos, e à rodovia Raposo Tavares (SP-270).

Em nota enviada ao JC em setembro o gerente de engenharia da Cart, Márcio Colturato, informou que a empresa vai antecipar para este ano o recape de 38,8 quilômetros na rodovia João Baptista Cabral Rennó, que deveria ser realizado entre 2011 e 2012.

A pavimentação será da praça de pedágio de Piratininga, no km 259, até o entroncamento com a rodovia Castelo Branco, no km 298, em Santa Cruz do Rio Pardo, o que apresentou nos últimos dias os problemas de novos buracos provocados após as fortes chuvas de sábado. No recape desse trecho a concessionária vai investir R$ 7,7 milhões.

“No ano passado, realizamos obras emergenciais no pavimento e na sinalização, mas por causa do estado muito deteriorado em que a rodovia se encontrava, consideramos melhor antecipar a restauração completa em vez de aplicar recursos e correr o risco de perder o investimento”, admitiu o gerente de engenharia em nota recente enviada ao JC.