Os motoristas que trafegam nas BRs- 163/364, no Mato Grosso, já passam por oito praças de pedágio mas ainda sem pagar. A concessionária Rota do Oeste, (Odebrecht Transport) responsável pela duplicação dos trechos onde estão as praças espera que a cobrança comece em agosto. A empresa aguarda também a liberação de recursos do BNDES para dar continuidade as obras.  Como a Rota do Oeste pertence ao grupo Odebrecht envolvido no escândalo da operação Lava Jato, há ainda muita expectativa se o dinheiro será disponibilizado para a empresa. No Paraná a Odebrecht, junto com outras três empresas, assinou contrato em junho de 2014 para assumir trecho de 220km na PR-323, entre Maringá e Francisco Alves (Rota das Fronteiras), mas até hoje não iniciou a operação pois espera a liberação de recursos do BNDES. Enquanto isso os paranaenses aguardam as obras.

A diferença é que no caso da Rota do Oeste as obras necessárias para o início da cobrança de pedágio já estariam prontas. Agora, depende da ANTT autorizar a operação das praças, depois da vistoria. As primeiras praças com o tráfego 100% liberado na BR-163 estão situadas na região do distrito de Ouro Branco (quilômetros 33,6 da BR-163), região de Rondonópolis (km 214,4 da BR-364), próximo ao colégio agrícola São Vicente (km 316,5 da BR-364), entre a Serra de São Vicente e Cuiabá (km 383,1 da BR-364), em Jangada (km 479,1 da BR-364), próximo a Nova Mutum (km 586,9 da BR-163), em Lucas do Rio Verde (km 664,4 da BR-163) e em Sorriso (km 766,7 da BR-163).

Dentre as concessionárias controladas pelo grupo, além da Rota do Oeste, estão: Rota das Bandeiras (SP), Rota dos Coqueiros(PE), Bahia Norte(BA), Litoral Norte(BA), Rota do Atlântico (PE).