As sete concessões de rodovias federais entregues à iniciativa privada em 2007 fizeram, em média, só 12% do que deveriam em grandes obras de duplicação nos 2.600 km de estradas federais sob sua responsabilidade.

Seus contratos, quando assinados, determinavam que concluíssem 11 intervenções de grande porte até março deste ano. Nenhuma está totalmente pronta e boa parte nem sequer começou.

Os números, levantados pela Folha com dados obtidos via Lei de Acesso à Informação, apontam que as empresas deveriam ter gasto R$ 1,3 bilhão (valores de 2007 não atualizados) nessas construções em cinco anos. Não foram nem R$ 200 milhões.

O governo planeja para setembro uma nova rodada de concessões, com 7.500 km de extensão e meta de duplicar 5.500 km.

As concessões de 2007 ficaram conhecidas como as do “pedágio a R$ 1”, que era o preço presumido da tarifa.

Foram conduzidas na etapa final pela então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, hoje presidente. As empresas propuseram pedágio com valor baixo para ganhar a concorrência –o que, na época, foi comemorado pelo governo e usado politicamente.
Veja a matéria na integra em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/06/1299826-concessoes-de-estradas-do-pedagio-a-r-1-cumpriram-so-12-da-meta.shtml