As equipes técnicas da Fundação Getúlio Vargas já se mobilizam para iniciar a análise, revisão, criação e manutenção das composições de custos para a operação no novo Sistema de Custos Referenciais de Obras (SICRO), do DNIT. Isto ocorre graças ao contrato celebrado no mês de junho entre a autarquia e a Fundação.

Com duração de três anos e investimento de R$ 79,8 milhões, o contrato inclui a realização de estimativa bimestral de preços de mais de 90 mil itens utilizados em obras do setor de infraestrutura de transportes nas 27 Unidades da Federação. Contempla, ainda, a realização de estudos especiais na área de custos demandados pelo DNIT e recomendados pelo TCU – Tribunal de Contas da União.

O novo SICRO – Sistema de Custos Referenciais de Obras será a base para elaboração de todos os orçamentos dos projetos de infraestrutura de transporte do Governo Federal. Com a participação da Fundação Getúlio Vargas, o Sistema ganha agilidade na sua atualização, o que permitirá maior rapidez e transparência nas contratações de obras rodoviárias, ferroviárias e aquaviárias. Outra vantagem é o acompanhamento da evolução tecnológica do setor, que permitirá a atualização dos coeficientes de produtividade das composições de custos.

Além disso, todas as instituições estaduais da área poderão se valer do novo sistema para elaboração de seus projetos de obras. Os primeiros resultados do trabalho iniciado há um mês serão disponibilizados no site do DNIT a partir do próximo ano, tendo como ações prioritárias o atendimento das recomendações do TCU.

“O trabalho árduo a ser realizado com esta importante parceria gera uma expectativa muito grande e positiva para nós do DNIT”, comentou o Diretor Geral do DNIT, Jorge Fraxe, durante a cerimônia de apresentação do projeto nesta terça-feira, 31, na sede do DNIT. O evento contou ainda com a participação de representantes do TCU – Tribunal de Contas da União e da CGU – Controladoria Geral da União.

Na visão de Marcelo Eira – Secretário Adjunto de Planejamento e Procedimentos do TCU, “a parceria entre a FGV e o DNIT significa mais um marco na história da moralização na realização de obras públicas em todo o país”. Segundo ele, o resultado de estudos deste tipo é um processo sem volta. “É bom que isso aconteça no momento que o país incrementa o processo de realização de obras públicas”, comentou.

Para o Diretor da FGV, Luiz Guilherme Schymura “a FGV cumpre seu objetivo, ao fornecer a base teórica, prática e conhecimentos acumulados em mais de sessenta anos de tradição executando o projeto com a excelência, rigor técnico e pontualidade característicos da instituição”.