As negociações do Governo do Estado com as concessionárias de rodovias que compõem o Anel de Integração completaram um ano. Para o secretário estadual da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, as negociações garantiram a retomada de importantes investimentos para reduzir gargalos logísticos e aumentar a segurança dos usuários das estradas paranaenses.

Segundo ele, a resolução do Tribunal de Contas da União, que estabelece um prazo de 360 dias para a inclusão de uma cláusula nos contratos de pedágio, está alinhado com as medidas adotadas pelo Governo do Paraná, pois permite uma agenda de revisão periódica dos acordos. Segundo o secretário, o relatório dá mais autoridade na negociação com as empresas.

Richa Filho destacou que a aproximação do governo com as empresas permitiu que obras importantes como as dos contornos de Mandaguari e Campo Largo e a duplicação do trecho da BR 277, entre Matelândia e Medianeira, saíssem do papel. O processo também permitiu a redução para 12% na Taxa Interna de Retorno de investimentos. O índice é oito pontos percentuais menor do que a referência inicial dos contratos. De acordo com o secretário, é necessário estabelecer um mecanismo para que a taxa possa ser revista numa periodicidade menor do que 24 anos, para evitar falhas. Richa Filho reforçou que o foco principal é a retomada dos investimentos, com tarifas mais justas para o pedágio.

A medida do TCU contempla as concessionárias que operam no Anel de Integração. O relatório está sendo analisado ponto a ponto por uma equipe técnica do DER Paraná. As negociações individuais com as empresas, para a revisão dos contratos, envolvem seis lotes de concessão e aproximadamente dois mil e quinhentos quilômetros de rodovias.