O supervisor do DNIT em Joinville, Antônio Bessa, garante que as ilhas estão bem sinalizadas e responsabiliza os motoristas e pedestres pelos acidentes.

“Não adianta pintar o concreto. Tem sinalização de pista, placas de redução de velocidade e setas de sentido obrigatório, tudo que a norma pede”, diz.

“Se o motorista não obedece a sinalização, não é responsabilidade do DNIT”, afirma.

Para Bessa, o pedestre também tem sido imprudente. “O hábito de andar pelo acostamento é errado”. Mas ele reconhece que, como na maioria do trecho não há calçada, não resta alternativa aos pedestres, a não ser andar pelo acostamento.

Quanto a projetos para melhorar a segurança na rodovia, como a construção de passarelas, Bessa diz que estas são questões que serão contempladas com a duplicação da rodovia, obra ainda sem prazos definidos.

A licitação para as obras de duplicação da BR-280 – de Corupá a São Francisco do Sul – é promessa do DNIT ainda para este mês. A previsão é de que a obra, orçada em R$ 955 milhões, tenha início em fevereiro e seja concluída em três anos.