Em 2016 não houve mortes

Menos casos e mais tragédias, assim foi o feriado prolongado, entre os dias 11 e 14 de outubro, nas rodovias de Mato Grosso do Sul. Ao todo, 29 pessoas se envolveram em acidentes, 11 morreram – foram seis vítimas apenas no domingo, na volta para a casa. Relatório do Departamento da Polícia Militar Rodoviária, revela que 18 pessoas ficaram, em um total de dez colisões.

O que chama atenção é o aumento das tragédias e redução do número de acidentes. Enquanto neste ano foram onze mortes e dez colisões, no mesmo período do ano passado, as estradas de domínio estadual registraram 15 acidentes e nenhuma morte.

Um dos fatores apontados para as tragédias é a desobediência as regras de trânsito, como não dirigir embriagado. A gravidade está diretamente relacionada ao tipo do acidente, sendo a colisão frontal a com maior índice de letalidade, geralmente relacionadas a ultrapassagens mal sucedidas, alta velocidade e não utilização do cinto de segurança.

Os óbitos aconteceram na MS-157, entre Maracaju e Itaporã; MS-430, em São Gabriel do Oeste; MS-162 em Sidrolândia, mostra o levantamento da Polícia Militar Rodoviária. A operação iniciada na noite de terça-feira (10) abordou durante o período 3,4 mil veículos; expediu 234 notificações e recuperou um veículo produto de roubo/furto.

BR-163

Levantamento divulgado pela concessionária que administra a BR-163, CCR MSVia, revela que uma pessoa morreu durante o feriado e 27 acidentes foram registrados na rodovia.

A quantidade é 92% superior ao mesmo período do ano passado, que registrou 14 colisões. Além disso, em 2016, o feriadão não registrou mortes. As ocorrências, no entanto, são menores do que o número registrado no feriado do dia 7 de Setembro, quando 29 veículo se envolveram em acidentes e duas pessoas morreram na 163.

Segundo o Serviço de Atendimento ao Usuário, SAU, foram realizados 1.013 atendimentos ao longo dos cinco dias do Feriadão. Entre as ocorrências mais comuns estiveram: panes mecânicas (403 ocorrências, o equivalente a 25% do total); objeto na pista (209 – 13%) e problemas com pneus (128 – 8%).

Fonte: ASCOM