O governador Beto Richa autorizou a compra de 118 novos etilômetros para a Polícia Rodoviária Estadual (PRE). Mais conhecidos como bafômetros, os aparelhos que aferem níveis alcoólicos de motoristas deverão ser licitados nas próximas semanas. A expectativa é que os equipamentos estejam disponíveis a partir de abril.

Segundo a PRE, esta será a maior aquisição de bafômetros da história da polícia rodoviária. O investimento do Governo Estadual será no valor máximo de R$ 934.952,94, sendo que o preço unitário de cada aparelho, portátil, e com várias funções, é de R$ 7.923,33.

O lote de equipamentos será distribuído entre as unidades do BPRv, companhias, pelotões e postos da polícia rodoviária em todo o Estado, o que deve melhorar as condições de trabalho da corporação. Os novos bafômetros facilitarão a fiscalização e darão suporte às ações preventivas e repressivas contra a ingestão de bebida alcoólica ao volante.

O BPRv é responsável pelo policiamento ostensivo de 12.185 quilômetros de estradas, o que representa 80% da malha rodoviária paranaense. Atualmente existem 57 postos da PRE no Paraná. Com os novos bafômetros será possível ampliar o número de fiscalizações rotineiras e as operações em feriados prolongados, prevenindo situações de grave potencial de acidentes e ajudando a minimizar o número de vitimas no trânsito.

A aquisição integra as políticas públicas de prevenção de acidentes, ampliando o estoque de etilômetros usados pelo BPRv, e atendendo às leis 11.275, de 7 de fevereiro de 2006, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), especialmente na questão da direção sob efeito de álcool, e a 11.705, de 19 de junho de 2008, cujo artigo 165 prevê que dirigir sob a influência de álcool é infração gravíssima.

A legislação de trânsito está mais rigorosa e recentemente começaram a vigorar as novas regras da “lei seca” que suprime a brecha usada por muitos motoristas para evitar o bafômetro. Com a mudança no CBT, vídeos, relatos, testemunhas e outras provas são válidas para punir condutores alcoolizados. Aumenta também a punição administrativa de R$ 957,70 para R$ 1.915,40, cobrado em dobro, caso o motorista seja reincidente em um ano.