O governo definiu que serão ofertadas ao setor privado 11 novas rodovias, num total de 4.382 quilômetros, quatro aeroportos em grandes capitais (Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis), sete aeroportos regionais, além de ferrovias, portos e rodovias já existentes. O plano, ao todo, deve movimentar entre R$ 110 bilhões e R$ 130 bilhões nos próximos anos, avalia o governo.

Para 2015, o governo espera leiloar cinco rodovias, que representarão 2.063 quilômeros. Ao todo, os investimentos em rodovias devem somar R$ 66,1 bilhões, contando os novos projetos de rodovias somados ao investimento que o governo espera que o setor privado faça em trechos já existentes, para revitalização e ampliação.

O pacote deve trazer crédito mais caro para as concessões em rodovias e linhas mais vantajosas para tentar destravar um novo modelo de ferrovias.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve financiar até 70% dos investimentos em rodovias e ferrovias, mas haverá diferenças nas linhas dos dois modais.

O desenho traçado até o momento indica que, nas rodovias, de 40% a 50% desse crédito deve ser contratado com base na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje bem abaixo da Selic, sendo o restante cobrado com base em taxas de mercado.