Depois de uma hora de reunião com representantes da bancada capixaba, na manhã de ontem, quarta-feira (21), a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, informou que fará um novo estudo sobre o valor do pedágio previsto para ser cobrado na BR-262, que corta o estado do Espírito Santo. Mas, alertou a ministra, não há como suspender, neste momento, a cobrança do pedágio como está prevista, uma vez que o edital da obra já está em andamento.

Os parlamentares do Estado entregaram à ministra um documento propondo que a cobrança só seja realizada após a conclusão da duplicação da BR, obra prevista para ser entregue em 2017. A ministra se comprometeu em estudar a viabilidade do pedido feito pelos parlamentares.

A principal polêmica sobre a obra é justamente sobre os valores que cobrados em forma de pedágio pelos usuários assim que a duplicação começar a ser concluída. O Ministério dos Transportes prevê que o pagamento poderá ser cobrado assim que for concluído 10% dos 337 Km de estrada no trecho entre Espírito Santo e de Minas Gerais.

O trecho da obra que ficará no Espírito Santo será de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit), por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em Minas Gerais, a obra será feita por uma empresa privada.

Na segunda, os parlamentares estiveram reunidos com os representantes do Dnit, em Vitória, para conhecer mais detalhes do projeto de duplicação da BR-262.

Nesta quinta-feira (22), os parlamentares da bancada capixaba têm uma nova reunião marcada para tratar da duplicação da BR-262. Desta vez, com os representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).