A Polícia Rodoviária Estadual está de luto. Em poucas horas, entre a tarde de sexta-feira e a madrugada deste sábado, dois patrulheiros da corporação morreram atropelados enquanto trabalhavam em rodovias da Baixada. Com esses casos, sobe para três o número de policiais militares rodoviários mortos em serviço na região em apenas 15 dias. Em 29 de novembro, o soldado Vagner Januário dos Santos, de 42 anos, faleceu ao ser atingido por um caminhão.

 Januário vistoriava outro veículo na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, na Área Continental de Santos, quando foi atropelado. O veículo que o atingiu é um Volvo branco, cujo motorista seguiu viagem e ainda não foi identificado.
Na tarde de sexta-feira, o soldado David Nelson de Mattos Brito, de 31 anos, atendia a um caso de tentativa de roubo de carga, no Km 257 da Cônego Domênico Rangoni, também na Área Continental de Santos, quando foi atropelado.Olinda Maria Silva, de 48 anos, dirigia um caminhão e disse que um carro não identificado a ultrapassou e reduziu repentinamente a velocidade à sua frente. Ela também contou que, para evitar a colisão, freou e o seu veículo derrapou.
O caminhão de Olinda ficou desgovernado e invadiu o acostamento, atingindo o patrulheiro Brito. Levado em uma ambulância da concessionária Ecovias até o Pronto-Socorro Central de Cubatão, o policial faleceu logo após dar entrada.
Alta velocidade
O motorista de um Honda preto, tipo sedan, que trafegava em alta velocidade no trecho de Serra da Imigrantes, por volta das 3h30 de sábado, atropelou o soldado Fernando Gomes Kaczmarek Correa, de 32 anos.Tão graves quanto o acidente em si foram os fatos de o condutor do carro fugir sem prestar socorro e furar um bloqueio montado pela Polícia Rodoviária, 14 quilômetros adiante, com o propósito de interceptá-lo. Na tentativa de identificar a placa do Honda, imagens de câmeras da Ecovias serão examinadas.
O patrulheiro Correa foi levado ao Pronto -Socorro Central de Praia Grande em uma ambulância da concessionária da rodovia, mas não resistiu aos ferimentos. No momento do atropelamento, ele e um colega sinalizavam para outro carro parar com o objetivo de submetê-lo a uma fiscalização de rotina.
Fonte: A Tribuna