Motoristas que circulam pela Rodovia RJ 116 (Itaboraí – Nova Friburgo – Macuco) devem ter atenção no trecho entre os quilômetros 58 e 57, na Serra dos Três Picos, na divisa entre Nova Friburgo e Cachoeiras de Macacu. Operários a serviço da Concessionária Rota 116 S/A fazem a colocação de novo asfalto neste trecho para a implantação de uma terceira faixa de rolamento. O trânsito no local está no sistema de Pare e Siga, no horário de 7h às 17 horas, com a retenção alternada do fluxo de veículos.

Nos próximos quatro meses, a obra avançará em direção ao quilômetro 53, ainda no trecho da serra. Quando as obras estiverem finalizadas, a Terceira Faixa estará implantada desde o quilômetro 62 até o quilômetro 53, melhorando a fluidez do tráfego para os motoristas que se dirigem em direção a Nova Friburgo e cidades vizinhas. “A Terceira Faixa faz com que no trecho de subida da serra, os veículos pesados como carretas, caminhões e ônibus trafeguem do lado direito da pista de subida, deixando uma pista livre para a passagem dos veículos de passeio. Além da fluidez, isso contribui para a segurança dos usuários”, explica David Augusto Barbosa, superintendente geral da Concessionária.

Contenção
A Concessionária também iniciou os trabalhos de construção de um muro de 70 metros de comprimento com cinco metros de altura para conter o movimento de terra que provoca uma ondulação na altura do quilômetro 78, na localidade de Ponte da Saudade em Nova Friburgo, começam. A obra acabará com o movimento de terra naquele trecho, provocado pela erosão do solo na parte alta do morro que margeia a rodovia. O serviço deverá ser concluído antes do final do ano.

“Esta obra que consiste na construção de uma cortina atirantada e a colocação de estacas raiz grampeadas no solo que farão a contenção da terra localizada na lateral da pista. O solo instável daquele trecho da rodovia vem provocando o movimento de terra na pista do quilômetro 78 e, por consequência, a criação de ondulações que estávamos tratando. É um problema que vem se agravando com as chuvas ano após ano, como este não é de responsabilidade da Concessionária e fora do objeto de contrato, negociamos com o Estado a possibilidade de assumirmos tal obra e recebemos autorização para fazer o serviço”, explica Almyr Percinio, responsável de Engenharia da Concessionária.