A Polícia Rodoviária Federal (PRF) reteve três caminhões que, somadas as evasões, passaram 517 vezes pela Rodovia Régis Bittencourt sem pagar pedágio.

Os flagrantes começaram nesta terça-feira (25), por volta das 15h40, e terminaram à noite. Eles passavam em alta velocidade pelas faixas de cobrança automática e fugiam sem pagar. As abordagens ocorreram em Registro e Barra do Turvo, no Vale do Ribeira. De acordo com a PRF, já são sete grandes evasores em menos de uma semana.

Oficiais na Unidade Operacional de Registro, localizada no Km 439 da rodovia, tomaram conhecimento, por funcionários da Concessionária Autopista Régis, de que o caminhão Iveco, de cor cinza e placas de Itajaí (SC), tinha acabado de passar pela praça de pedágio de Juquiá sem pagar o pedágio.

Ao consultar o histórico do veículo, a PRF constatou que ele cometeu a mesma infração outras 157 vezes, naquela praça e nas demais da Régis. O condutor foi abordado minutos depois.

Mais dois

Por volta das 19h30, desta vez, na Unidade Operacional PRF Inspetor Sousa, no Km 525 da rodovia, uma nova informação da concessionária permitiu que os agentes em serviço abordassem dois caminhões Iveco Tector de cor branca, ambos com placas de Içara (SC), pois tinham acabado de fugir sem pagar a tarifa na praça de Cajati, no km 485 da Régis.

Somando as evasões registradas para os dois caminhões, em outras 460 vezes eles efetuaram a prática nas praças de pedágio da Régis.

Questionados, os três motoristas admitiram que preferiam não pagar o pedágio. A multa por evasão é de R$ 127,69, enquanto o pedágio tem o valor de apenas R$ 2. No total seriam pelo menos R$ 66 mil de multas.
Parte da dívida foi cobrada na hora por funcionários da concessionária, sendo que o restante foi parcelado. Os veículos foram multados pelos policiais e tiveram seus documentos recolhidos, pois tinham outras irregularidades.
Durante o dia, em outras quatro abordagens a caminhões, quase 2 mil evasões foram cobradas por funcionários da concessionária e os motoristas foram multados pela Polícia Rodoviária Federal.
Fonte: A Tribuna