Dor, revolta e muito choro no sepultamento dos oito comerciantes que morreram num acidente, sábado, na BR-101, no distrito de Itamarati, em Ibirapitanga. Os mortos foram enterrados nestsa segunda em Itabuna, Uruçuca e Itapé.

Os parentes e amigos estão revoltados porque moradores da região e até motoristas não tiveram a mínima consideração pelos mortos e roubaram dinheiro e objetos pessoais.

Testemunhas afirmam que o saque começou antes da Polícia Rodoviária Federal chegar ao local. Um policial que viajava no ônibus ainda tentou impedir os saques, mas desmaiou devido a um corte profundo na testa.

O ônibus, da empresa Transporte Central do Brasil, ia de Itabuna para Caruaru, em Pernambuco, capotou oito vezes e caiu numa ribanceira de 150 metros, por volta das 23 horas. O acidente ocorreu durante uma tentativa de ultrapassagem.

Os mortos de Itabuna foram identificados como Maria Damiana Costa da Silva, de 49 anos, do bairro Pedro Jerônimo; Marlene Fernandes Ramos, de 48, do São Lourenço; Sônia Pereira Mendes e Ana Sirley Nazaré de Oliveira, do Santo. Antonio.

Também morreram o motorista reserva Jaime Nogueira de Jesus, o “Índio”; as comerciantes Maria Raimunda Santos, de 43 anos, e Everaldina Cruz de Jesus. A primeira é moradora de Itapé e a segunda de Uruçuca.

As pessoas que ficaram feridas foram levadas para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), em Itabuna, e para um hospital de Gandu. Nenhuma corre risco de morte.

Os pacientes são Anaildes Alves dos Santos Lima, Rejane Dias de Souza e Avanir Pereira de Oliveira, de Uruçuca; Joelma dos Santos Novaes, de Ilhéus; Maura Reis dos Santos, de São Paulo;

Mais as de Itabuna: Gilcleide Teixeira dos Santos e Jane Oliveira (do São Caetano), Inês Coelho da Silva (do Parque Boa Vista), Cleudes Maria dos Santos e Adélia Costa dos Santos (do João Soares).