Além da Chevrolet, a Ford também está na mira do Ministério da Justiça, que notificou a a montadora para que preste esclarecimentos sobre o recall mundial envolvendo o Fusion. O chamado foi anunciado no início da semana, motivado por um possível vazamento no tanque de combustível de vários veículos da marca. A falha é grave eque pode resultar em risco de incêndio.

A campanha atinge, por enquanto, Estados Unidos, Canadá e México e envolve 465 mil unidades de vários modelos, incluindo o sedã médio, o único na lista vendido no mercado brasileiro.

Diante dos fatos, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) cobra da Ford maior agilidade no levantamento das informações e na divulgação de um comunicado que esclareça se o chamado afeta os modelos comercializados no país. Em nota, a secretaria afirma que “caso o fornecedor – a Ford, no caso – venha a ter conhecimento da existência de defeito após a inserção desses produtos ou serviços no mercado, é sua obrigação comunicar o fato imediatamente às autoridades e aos consumidores. Caso os esclarecimentos não sejam apresentados, as montadoras poderão sofrer sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor”.

Procurada a assessoria de imprensa da Ford no Brasil diz não ter, por enquanto um posicionamento oficial sobre o assunto e afirma que a montadora ainda está avaliando a situação.