Campos – A partir de hoje, carros leves poderão novamente trafegar em mão dupla, entre 7h e 12h, pela ponte Saturnino da Brito, na Lapa, por onde passarão, ainda, caminhões de até 25 toneladas, no sentido Centro-Guarus, em horário livre. A tentativa de aliviar o trânsito no Centro foi anunciada pelo prefeito Alexandre Mocaiber durante uma reunião na secretaria municipal de Obras com representantes de vários órgãos, na manhã de ontem, quando foi determinado, ainda, um novo horário para a circulação do tráfego pesado oriundo da BR 101 norte, que só poderá atravessar a ponte Rosinha entre 22h e 6h. Na reunião foi anunciado, também, que em 60 dias a travessia de carros de passeio, em sentido único, estará liberada pela ponte Barcelos Martins, que ganhará reforço na estrutura de sustentação a partir desta semana.
— Estudamos várias possibilidades para tentar desafogar o trânsito na cidade. Uma delas seria a liberação da ponte Barcelos Martins, mas estudos apontaram problemas nas estruturas da ponte. Com as obras de recuperação das estruturas, acre-dito que em 60 dias a ela seja liberada — explicou Mocaiber.
O técnico especialista em cálculos Luiz Eduardo Cardoso, que participou do encontro, afirmou que as condições da super-estrutura e infra-estrutura da ponte Barcelos Martins são ainda piores que as da ponte da Lapa. “A ponte está sendo monitorada com o trânsito de pedestres e passará por obras. Já temos prontos o projeto, a sondagem e os estudos sobre as especificações”, disse Luiz Eduardo.
Rotina — Também ontem, assim como em dias anteriores, caminhões que seguem pela BR 101, sentido Guarus-Centro, ficaram por horas enfileirados na avenida Francisco Lamego, em Guarus, complicando ainda mais o trânsito na área. Segundo o comandante da Guarda Civil Municipal, Francisco Balbi, os caminhoneiros são orientados sobre os horários que podem ou não passar desde a BR 101, na altura do posto Novo Mundo, assim como na avenida Tancredo Neves. “O que acontece é que eles furam o bloqueio, usando ruas alternativas, tentando chegar à cabeceira da ponte”, explica Balbi.