O asfalto do distrito de Rio Pardinho, em Santa Cruz do Sul, se encontra em más condições em vários trechos. A quantidade de buracos compromete o fluxo e chega a pôr em risco a segurança dos motoristas, já que precisam desviar das panelas e acabam invadindo a pista contrária.
Os problemas começam logo na primeira curva a partir do trevo de entroncamento com a RSC–287, em direção a Sinimbu. Neste local, assim como em outros mais adiante, ocorre o esfarelamento da manta asfáltica, tornando a pista irregular e de trânsito lento. Após a entrada da barragem de captação de água da Corsan, na reta principal, a situação melhora. Contudo, já dá novos sinais de deterioração mais adiante.
Depois da ponte sobre o Rio Pardinho as crateras voltam a aparecer na rodovia. Algumas, com diâmetro que comporta um pneu de carro. Mais adiante, próximo à área urbana de Sinimbu, os problemas diminuem e os buracos só aparecem de forma isolada, sem afetar o deslocamento de veículos.
Em novembro do ano passado o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (Daer) promoveu manutenções nas áreas mais danificadas da estrada. Além do recapeamento asfáltico dos trechos em piores condições, também está recebendo um reforço na sinalização. Em 2007, foi apontada como uma das causas de um acidente que terminou em morte, depois que um motorista precisou desviar de uma série de buracos.
Nesta sexta-feira, a direção do Daer informou que o 3º Distrito Operacional, em Santa Cruz do Sul, iniciou durante a semana serviços de tapa-buracos na RSC–471, possibilitando melhores condições de trafegabilidade aos usuários do trecho. Construída pelo governo Alceu Collares e inaugurada no primeiro ano da administração de Antônio Britto, a RSC–471 conta com um trecho de 20,8 quilômetros entre a RSC–287 e o início da área urbana de Sinimbu.