No acidente, ocorrido em novembro de 2005, sete brasileiros perderam a vida
O ex-caminhoneiro Hitoshi Kiyota, 54, julgado por causar a morte de dois brasileiros em um acidente na rodovia Meishin, em Hikone (Shiga), no qual faleceram sete pessoas no total, foi condenado ontem (23) a 2 anos de prisão, trocada por 4 anos em liberdade condicional. Segundo o Tribunal Regional de Otsu (Shiga), o acidente provocado por Kiyota não tem causa direta com a morte dos dois brasileiros.
No julgamento, a Promotoria e a defesa do ex-caminhoneiro apresentaram resultados contraditórios para explicar a morte de Rafael Kenji Kawakami e Gustavo Rosa Belgamin, ambos de 19 anos de idade.
A Promotoria indiciou Kiyota como o responsável direto pela morte das duas vítimas. A defesa, no entanto, baseou-se no depoimento do perito em medicina legal Isao Suzuki, da Universidade Yamagata, que afirma que a morte dos dois se deve à “batida secundária” provocada por outro veículo.
No acidente ocorrido às 17h do dia 13 de novembro de 2005, o caminhão dirigido por Kiyota bateu contra a van na qual estavam os sete brasileiros, em um trecho da rota Meishin, em Hikone. O choque foi seguido por outro caminhão que vinha atrás, provocando a morte de sete pessoas.
O outro motorista do caminhão que vinha atrás, de 41 anos, foi condenado a 2 anos e meio de prisão por causar a morte de cinco pessoas.
:: Os sete brasileiros mortos no acidente são :: José Roberto Rodrigues Franco Junior, 21, Rafael Kenji Kawakami, 19, Alexsandro Teruo Nishioka, 24, Márcio Kiyokuzu Tamashiro, 32, Gustavo Rosa Belgamin, 19, Júlio César Yuji Kina, 18, Thiago Chinen Kazuo, 19.