A partir do dia 15 de agosto a concessionária espanhola OHL já pode começar a cobrança da tarifa de pedágio, desde que a ANTT realize a fiscalização e dê permissão para o início da operação e os órgãos competentes liberem as licenças necessárias para a construção das praças.

Esta fiscalização se refere aos trabalhos iniciais que a concessionária deve realizar até agosto (roçada, tapa buraco, recuperação da sinalização) para garantir a trafegabilidade da rodovia. Isto está previsto em contrato, de domínio público, e a concessionária afirma que está rigorosamente em dia com suas obrigações.

Mesmo que as praças não estejam prontas, a partir de 15 de agosto os usuários poderão contar com serviços de atendimento médico de emergência e de socorro mecânico.
Quer dizer, mesmo sem arrecadação, a concessionária vai possibilitar mais segurança e conforto aos motoristas.

Melhorias
A Autopista Litoral Sul S.A, com sede em Joinville, passou a administrar o trecho de 382 quilômetros, entre Curitiba e Florianópolis, após o leilão da segunda etapa da concessão de rodovias federais, realizado em outubro de 2007.
A empresa é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) do grupo OHL Brasil e tem prazo de vigência de 25 anos, mesmo período da concessão. Desde fevereiro de 2008, após a assinatura do contrato, a empresa vem trabalhando na execução dos serviços iniciais que incluem roçada, tapa buraco, fresagem e recuperação de pontes e da sinalização vertical e horizontal.
O trecho concedido passa pelas BR 116, 376 e 101, e é definido da seguinte maneira :
* Contorno Leste de Curitiba, da extremidade norte, na interseção com a BR-116/PR (km 71,1), até a interseção sul com a BR-116/PR (km 115,2), incluindo ramos e alças nas extremidades norte e sul.
* BR-376/PR, da extremidade norte dos ramos da interseção com o Contorno Leste de Curitiba, até a Divisa PR/SC.
* BR-101/SC, da divisa PR/SC até a cabeceira sul da ponte sobre o Rio Cubatão.