O Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes (DNIT) adiou mais uma vez a conclusão das obras de duplicação do viaduto de Ponta Negra. Interditada há 45 dias, a pista que dá acesso ao viaduto pela avenida Engenheiro Roberto Freire vai continuar sem tráfego até o final deste mês. Depois, o asfalto da pista que está liberada atualmente (Centro/Ponta Negra) será substituído, interrompendo uma das faixas superiores por mais 15 dias.

A liberação da pista que permanece interditada está dependendo da conclusão do acesso localizado ao lado do supermercado Carrefour. ‘‘A parede de contenção já foi concluída. Até o final do mês o acesso também estará pronto’’, garantiu o superintendente regional do DNIT, José Narcélio Marques. A previsão inicial era liberar a pista no final de fevereiro, mas por medida de segurança o órgão preferiu prorrogar a conclusão do acesso.

Durante a substituição do asfalto no piso superior do viaduto apenas uma faixa será interditada de cada vez. Narcélio garante que a interdição será menos prejudicial. ‘‘Vamos manter o mesmo sistema que utilizamos quando começamos a trabalhar na parte de cima. Uma das faixas será mantida para o tráfego.’’ Concluído o trabalho no asfalto supeior, a obra deverá ser entregue em meados de abril, segundo cálculos do DNIT.

A obra no viaduto de Ponta Negra faz parte da duplicação da BR-101, entre Natal e o município de Palmares, em Pernambuco. A conclusão da primeira fase, que envolve todo o trecho entre Natal e Parnamirim, está prevista para abril do próximo ano. A execução das obras está a cargo do Exército Brasileiro. Essa primeira etapa terá um custo de R$ 130 milhões, integralmente pagos pelo governo federal. A duplicação do viaduto visa desafogar o trânsito na BR-101.

Entretanto, o superintendente do DNIT lembra que a obra somente terá efeito se outras adeqüações forem feitas na avenida Engeiro Roberto Freire. ‘‘O gargalo sai do viaduto e vai para a Roberto Freire’’, diz Narcélio, alertando caso não haja modificações na Roberto Freire. Ele explica que a solução está na alteração de retornos, inclusão de passarelas e eliminação de alguns semáforos. ‘‘Entramos em contato com a Secretaria de Infra-estrutura e os estudos já estão em andamento’’, afirmou.