“A rodovia não comporta mais tantos veículos, especialmente os pesados. Há muitos caminhões transportando cana-de-açúcar trafegando numa pista simples por onde também passam carros. A estrada deve ser duplicada também por conta dos inúmeros buracos e da falta de sinalização. À noite, passar pela SP-304 chega a ser um desafio”.
Amauri Rasera, 48 anos, comerciante
“Não vou muito a São Pedro ou a Águas de São Pedro, mas tenho medo de passar pela pista, que precisa ser duplicada imediatamente. Não me conformo porque há um trecho de mão simples e outro, grande, até Ártemis, bem-conservado. Não há sentido manter duas situações distintas. O trânsito, por lá, é muito perigoso. É necessário agir já”.
José Luiz Betim, 45 anos, pensionista
“Conheci uma pessoa que morreu na SP-304, justamente pela sinalização inadequada, pelos buracos e pela pista simples no sentido até São Pedro. Se não bastasse isso, meu marido, que também é comerciante, segue direto para a Estância para fazer entregas. Fico com medo porque, sem placas indicativas, os motoristas, inclusive ele, se sentem confusos na hora de seguir adiante, de volta a Piracicaba. A duplicação é urgente!”.
Maria Gracinda Vitti Baltieri, 55 anos, comerciante
“A duplicação já deveria ter saído. Mas como tudo tem de passar pelo governo, que nada faz num momento como esse, a população paga o pato . Acho que nenhuma rodovia no Estado ou no País deveria ter pista simples para a travessia de veículos leves e pesados. A campanha da Gazeta veio mesmo na hora exata. Espero que as autoridades se sensibilizem”.
Francisco Agostini, 62 anos, aposentado
“Trabalho há 10 anos como motoboy, mas, há três meses, viajo todos os dias para São Pedro e Águas. Tudo na SP-304 é horrível: falta sinalização, os buracos são verdadeiras crateras e os motoristas não respeitam as mãos de direção. Em dias de chuva, a situação fica ainda pior. Tem muita gente que, até pelas condições da pista, joga seus carros sobre as motos. A duplicação é fundamental”.
Edson Antônio Richter, 33 anos, motoboy
“Moro há 30 anos em Ártemis e sempre ouvi falar em acidentes graves na pista para Águas de São Pedro e São Pedro. Conheço também algumas pessoas que passaram por sérios apuros por lá. A rodovia é muito precária. Quanto mais tempo demorar pra ser duplicada, vai ficar ainda pior”.
Antônio Maurício Gomes, 80 anos, aposentado
“Meus dois filhos viajam todos os dias, faça chuva ou sol, para Águas de São Pedro, onde estudam a 8ª série do Ensino Fundamental e a 1ª série do Ensino Médio. Fico com o coração na mão. Pela manhã, eles vão de carro comigo e voltam de ônibus. Em dias de neblina, o perigo, que já é grande, aumenta demais. Sou totalmente a favor da duplicação. Há 18 anos, minha mãe sofreu um acidente na estrada. Não quero que isso aconteça de novo com alguém da minha família”.
Luciene Chinelato, 39 anos, monitora de creche
“Vou pouco para Águas ou São Pedro, mas sei o que acontece por lá. Fico indignado com a falta de iniciativa porque não deve ser tão caro assim duplicar o trecho que resta ser melhorado. Afinal de contas, a primeira parte da obra já foi concluída. Por que não continuar? Sou favorável, também, à instalação de uma praça de pedágio. Depois da duplicação, a manutenção da pista poderia ser custeada com o dinheiro pago pelos motoristas”.
Luiz Granja, 55 anos, aposentado
“A duplicação reduziria os índices de acidentes e até daria uma outra dinâmica ao fluxo de veículos que passam pela rodovia. Tenho uma irmã que mora em Águas de São Pedro e sempre que posso, estou na cidade. Amedronta porque o trânsito é muito pesado. Quando não visito minha irmã, faço entregas nos bairros e sítios que ficam ao redor da estrada”.
Neuza Barbosa Amaral, 53 anos, comerciante
“Há cinco anos, meu marido se envolveu num acidente na estrada pra São Pedro. Por isso e muito mais, além do trânsito complicado, dos buracos e da falta de respeito entre os motoristas, apóio totalmente as obras de duplicação. Pela estrada, além de piracicabanos, trafegam muitos turistas. Para a região, até pega mal ter uma pista em condições tão precárias”.
Ana Paula Silva, 23 anos, comerciante