O governo estadual está procurando alternativas para que o pedágio da Terceira Ponte não seja reajustado em janeiro de 2008. A Rodosol ainda não entregou o planejamento para o reajuste, mas deve anunciar o percentual de aumento na tarifa até o final de novembro.
A declaração foi dada pelo subsecretário de Transportes e Obras Públicas do Estado, Valdir Uliana, na manhã de ontem, durante a inauguração das quatro cabines exclusivas para motociclistas no local. De acordo com ele, não é necessário reajustar o pedágio, pois a demanda de veículos aumentou bastante.
“Ainda não recebemos nenhuma solicitação da Rodosol para aumentar o valor. Quando recebermos, iremos estudar o pedido. Porém, vamos buscar alternativas para que o valor continue o mesmo. Hoje, o tráfego de carros pelo local é muito grande e já há um grande retorno”, disse.
O presidente da Rodosol, Flávio Medrano de Almada, informou que ainda é cedo para falar em aumentos para 2008, mas adiantou que o reajuste anual na taxa é contratual.
“Haverá reajuste e o valor deverá ser divulgado no final de novembro. A população pode ficar tranqüila, pois o reajuste será bem inferior à inflação. Estamos buscando alternativas para facilitar ainda mais o tráfego de veículos na Terceira Ponte e, por isso, a alteração é necessária”, afirmou Almada.
O presidente da Rodosol informou, ainda, que as quatro cabines exclusivas para motociclistas (duas em cada sentido), que estavam em teste nos últimos 30 dias e funcionando durante 24 horas, aumentaram a velocidade do tráfego em cerca de 25% do tempo.
Ampliação prevista para começar em 2008
As obras de ampliação da Terceira Ponte devem começar no próximo ano e, segundo o diretor-presidente da Rodosol, Flávio Medrano de Almada, devem durar aproximadamente um ano e meio, dependendo do projeto que for escolhido pela empresa concessionária e aprovado pelo governo. “À partir da escolha e da aprovação da alternativa, em média, levará um ano e meio. Nós devemos entregar os projetos ao governo daqui a trinta dias. Ele deve levar uma semana ou duas para decidir”. Apesar de o projeto estar na fase de estudos, Almada afirma que o objetivo é obter o efeito de uma “Quarta Ponte”, com mais de uma entrada e saída.