Em carta, a organização diz que a lei servirá como modelo de legislação para demais países das Américas

A Lei Seca, promulgada em junho deste ano, parece alegrar a Organização Mundial de Saúde (OMS). No início do semana, a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde/ OMS, Mirta Roses Periago, elogiou a lei, que vem reduzindo não somente os acidentes, mas os atendimentos na rede pública de Saúde.

Em carta, Mirta diz que a legislação “servirá não somente como padrão de mudança de condutas para a população brasileira, principalmente para os mais jovens, mas também como modelo de legislação para os demais países da região das Américas”, já que a direção junto ao álcool tem se tornado um problema de saúde pública em diversos países.

Mais do que o elogio, a diretora incentiva o governo a manter linha dura frente a oposição e partes que têm os interesses ameaçados. “Sabemos que as decisões do governo do Brasil seguirão promovendo o benefício à saúde, como foi feito no caso do tabaco, onde as vozes dissidentes e de resistência que surgiram foram vencidas, e onde pudemos comprovar os efeitos altamente positivos que a legislação promoveu, como a diminuição de doenças e mortes evitáveis”, diz em carta.

Por fim, Mirta posiciona o apoio à legislação. “De nossa parte, como Organização das Nações Unidas especializada em saúde, teremos muita satisfação em apoiar a medida, seu monitoramento e sua difusão entre os países de nossa região”.