Nas rodovias federais do Estado, os principais índices do trânsito registraram acréscimo em 2006. No ano passado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabilizou 165 mortes nas BRs, contra 138 em 2005, uma elevação de 19,56% no total de óbitos. O número de acidentes em 2006, um total de 1.981, ficou acima dos índices de 2005, que fechou em 1.568 registros, uma diferença de 26,33%. Para o relações públicas da PRF, Ricardo Torres, os números acompanham o aumento da quantidade de motoristas, que cresceu 20%, e de novos veículos. “Houve um acréscimo da demanda que não veio acompanhando de melhorias no fluxo das rodovias”, analisa Torres.

Ele ressalta, entretanto, que os acidentes mais graves acontecem justamente em trechos onde as BRs cortam ou estão bem próximas à Capital. O trecho da BR-116 que vai da rotatória da avenida Aguanambi até o quilômetro 15 da rodovia possui os maiores registros de acidentes. Já na BR-222, a parte mais crítica em ocorrências está entre os quilômetros zero e quilômetro dez. “Fizemos nossa parte em fiscalizar as rodovias. A PRF aplicou 37.402 multas, fora os casos de repreensão”, destaca Torres.

VIAS CRÍTICAS

Vias em ocorrências em UPS *
– Av. Gal. Osório de Paiva – 2.439
– Av. Presidente Castelo Branco (Leste-Oeste) – 1.834
– Av. Washington Soares – 1.581
– Rodovia BR 116 – 1.555
– Av. Perimetral – 1.358
– Av. José Bastos – 1.349
– Av. Paranjana – 1.294
– Av. Godofredo Maciel – 1.161
– Av. Bezerra de Menezes – 1.027
– Av. Santos Dumont – 1.017

* Unidade Padrão de Severidade (UPS) – cálculo que a AMC criou que atribui diferentes valores para acidentes com ou sem vítimas e mortes. Quanto maior severidade do acidente, maior pontuação.