TOMBOU: Micro-ônibus da empresa JW, tomba na Rodovia Mogi-Bertioga (SP-098) e deixa uma mulher morta e mais de 30 feridos. Foto: Divulgação/PMRv-SP

De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), ocorrência foi registrada na manhã deste domingo (7). Artesp informou que veículo estava operando de forma clandestina 

Um acidente (sinistro) no km 86 da Rodovia Mogi-Bertioga (SP-098), na manhã deste domingo (7), envolvendo um micro-ônibus Mercedes-Benz, placas KMX-8281, da empresa Juli Will Locadora, deixou uma mulher morta e mais de 30 feridos, de acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv).

Ainda de acordo com a Corporação, a ocorrência foi no sentido litoral, por volta das 5h30. O micro-ônibus de turismo realizava a descida da serra e, ao se aproximar de uma curva da rodovia, o motorista percebeu uma falha grave no sistema de freios.

Conforme declaração do condutor aos policiais, ele tentou reduzir as marchas, porém, não conseguiu e o veículo bateu contra a guia, invadindo a pista sentido Mogi das Cruzes. Em seguida, o micro-ônibus tombou na faixa da direita.

Segundo a PMRv, equipes do Corpo de Bombeiros, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) trabalharam no atendimento às vítimas. A vítima fatal era mulher de 36 anos. Os demais passageiros que ficaram feridos foram levados para unidades de saúde da região. Ainda não há informações sobre o estado de saúde das vítimas.

O Estradas entrou em contato com a Juli Wiil Locadora para saber detalhes sobre o condutor e a situação do veículo, mas ainda não obteve sucesso.

A reportagem manteve contato com a Artesp para saber se o veículo está regularizado junto à Agência. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Artesp informou por meio de uma nota oficial. Veja na íntegra:

“A ARTESP – Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo informa que o veículo de placa KMX-8281, da empresa Juli Will Locadora, não possui registro junto à agência. Estaria, portanto, operando de forma clandestina. A ARTESP lamenta o acidente e frisa que mantém ações constantes de fiscalização em todo o Estado,  visando coibir tanto o transporte clandestino quanto o irregular, que expõem os usuários a riscos por falta de segurança e ausência de documentação dos veículos e/ou por não honrarem a contratação de seguros.”