Volta Redonda – O motorista da Viação Sul Fluminense José Mário de Assumpção Pires, de 41 anos, foi conduzido por volta das 20h30min de anteontem, por policiais militares, para a delegacia de Volta Redonda. Ele estava dirigindo o ônibus placa KUU-3927, número de ordem 1139, que fazia a linha Dom Bosco-Ponte Alta, supostamente embriagado. Foram os próprios passageiros que ligaram para a polícia. O veículo estava lotado, inclusive com pessoas em pé.
Testemunhas disseram que o motorista estava em alta velocidade e fazendo zigue-zague. PMs interceptaram o ônibus na Avenida Nossa Senhora do Amparo, no bairro Voldac. José Mário confessou aos policiais que entrou no serviço às 17 horas de domingo, mas que tinha ingerido bebida alcoólica até cerca de 16h45min, em um bar próximo à empresa onde trabalha. “Era sua terceira corrida quando o ônibus foi interceptado por nós (Pms). Ele (motorista) fazia o mesmo itinerário”, contou um dos policiais.
José Mário foi conduzido para o Instituto Médico Legal (IML), em Três Poços, onde foi constatado seu estado de embriaguez. Ele, porém, não ficou preso com base na Lei Seca, porque o IML da cidade não realiza o teste de alcoolemia e nem a PM faz o teste do bafômetro.
O delegado-adjunto Ronaldo Aparecido Ferreira Brito determinou que José Mário fosse indiciado no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O motorista responderá o inquérito em liberdade. O DIÁRIO DO VALE tentou ontem ouvir o advogado da empresa, mas até o início da noite ele não retornou a ligação.
Casal preso
A mesma determinação do delegado serviu para o caso do padeiro José Herculano Ramalho, de 48 anos, que estava com suspeita de embriaguez quando bateu na noite de anteontem com o seu Kadet, placa LJL-6836, no Fiesta LBX-7482, conduzido por Fábio José Eufrásio, de 21 anos.
O acidente foi na Rua Recife, no bairro Vila Americana, em Volta Redonda. A mulher de Ramalho, a professora Flávia Cristina Batista, de 41 anos, que estava no banco carona, foi conduzida algemada para a 93ª DP por agredir a tapas um dos PMs que estiveram no local do acidente.
No IML foi constatado estado de embriaguez do padeiro, que também não ficou preso pela Lei Seca. Ele foi autuado por dirigir embriagado e responderá o inquérito em liberdade. A professora também foi liberada, mas responderá por resistência e desobediência.