Campos – Anunciado para ontem, o início da construção da nova ponte sobre o rio Paraíba do Sul foi novamente adiado. A Prefeitura garantiu que engenheiros e técnicos do consórcio Queiroz Galvão e Odebrecht começaram o levantamento topográfico na rua Estilac Leal, em Guarus, parte inicial do projeto, mas ninguém foi visto trabalhando no local ontem, apesar do prazo divulgado para a entrega da ponte ser de 12 meses. Quanto à ponte Saturnino de Brito, na Lapa, dentro de dois dias chega mais uma balsa, que auxiliará o serviço de inspeção e limpeza submersa das 90 estacas dos oito pilares de sustentação da estrutura, avariada pela ação do tempo e atualmente o único acesso entre o Centro e Guarus.

Ainda ontem, 250 operários retomaram as obras finais da ponte que está sendo construída pelo governo do Estado, parcialmente embargada por um mês pelo ministério de Trabalho, que ainda apura as causas do desabamento de quatro vigas, que matou quatro trabalhadores e feriu outros nove. Operários que trabalham na recuperação da General Dutra, que cedeu no dia 6 de janeiro, agilizaram a montagem da balsa que irá auxiliar no trabalho de sondagem e reforço dos pilares de sustentação dos dois acessos da ponte. A implosão dos dois pilares avariados deverá ocorrer ainda esta semana. Já a ponte da Barcelos Martins permanece liberada apenas para pedestres, carros oficiais, ambulâncias e motociclistas.

Segundo o secretário municipal de Obras, José Luis Puglia, ainda não há previsão de início da perfuração e sondagem da área onde serão fixados os primeiros pilares da nova ponte. “Ainda estamos agilizando a documentação inicial da execução da obra”, disse.