Os transtornos causados pelo afundamento de um trecho próximo ao km 5 da BR-070, que liga o Distrito Federal a Águas Lindas de Goiás, ainda não têm data para acabar. O asfalto da rodovia afundou depois das fortes chuvas do início do ano. A primeira previsão do Departamento Nacional do Departamento de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) era de que em 10 dias a pista seria liberada. Mas as obras nem começaram. Para serem iniciadas, dependem de peças que virão de São Paulo. De acordo com o Dnit, o material era para ter sido entregue nesta terça-feira, o que não aconteceu. A recuperação da pista não tem data para ser concluída.

Segundo o técnico do Dnit, Paulo Cunha, sem o material nada pode ser feito. “Temos que esperar. Não dá para mexer em nada por que o outro lado da pista está comprometido”, diz. “O material deve chegar nessa quarta-feira”, acredita. Um escoramento foi feito para evitar que o outro lado do trecho ceda, complicando ainda mais a situação.

Enquanto o problema não é solucionado, os motoristas que passam pelo local vão continuar a enfrentar os congestionamentos. Para amenizar o estrago provocado pela cratera de 8 metros, um desvio de quase 800 metros foi feito pelo setor de oficinas de Taguatinga. A via em sentido contrário ao do trecho interditado foi transformada em mão-dupla para facilitar o trânsito até que as obras da pista sejam terminadas.