A desativação da praça de pedágio próximo ao município de Areiópolis, na Rodovia Marechal Rondon, deverá ocorrer no primeiro semestre de 2009. A informação foi passada à Central de Jornalismo Tribuna (CJT) pela Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo) responsável pelo processo licitatório da rodovia. Segundo a assessoria de imprensa, a confirmação poderá vir já em de agosto, com a publicação dos editais. Com a possibilidade da desativação da praça de Areiópolis, se confirma a ativação da praça de pedágio próximo a Agudos. “Nos próximos quinze dias teremos a publicação dos editais, porém a cobrança do pedágio deverá ocorrer apenas no final do primeiro semestre de 2009”, explicou a Artesp.
Quanto ao valor da tarifa, a Artesp informou que será divulgado após a licitação da rodovia. “O preço do pedágio está diretamente ligado à concessão da rodovia. Será o valor da tarifa que irá definir a empresa vencedora. Vai ganhar a empresa que oferecer o menor preço”, comentou. Ainda segundo a Artesp, há um teto, definido pela quilometragem da rodovia, que será a base para a licitação.
Região
Os prefeitos da região de Botucatu se posicionaram contra a instalação de uma nova praça de pedágio em Botucatu e pretendem levar ao secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce, uma proposta contrária.
Na semana passada, uma reunião na Câmara de Vereadores de Botucatu com os prefeitos de São Manuel, Pratânia e Botucatu discutiu a intenção da Secretaria de Estado dos Transportes de permitir a instalação da praça de pedágio na rodovia Marechal Rondon, no trecho que abrange as três cidades.
De acordo com o estudo da Artesp, no processo licitatório da rodovia Marechal Rondon Leste consta a construção de uma praça de pedágio no quilômetro 261 mais 12 metros, com cobrança bidirecional prevista no valor de R$ 9,05.
Os prefeitos alegam que, caso ocorra a instalação da praça, ela acarretará em transtornos e prejuízos financeiros não só à população mas, conseqüentemente, ao setor comercial e industrial dos três municípios.
A expectativa dos prefeitos é convencer o secretário a desistir da instalação da praça de pedágio em Botucatu. Eles alegam que no trecho entre Botucatu e Bauru seriam dois pedágios, e, portanto um valor alto terá que ser pago pelo motorista por um percurso de 90 quilômetros.