A falta de estrutura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Campos, pode ser observada através do número de viaturas quebradas e, ainda, na carência de policiais que têm que se desdobrar para cobrir os cerca de 150 quilômetros de extensão da BR 101, entre o trevo de Macaé à Divisa com o Estado do Espírito Santo, além BR-356, que liga o município de Itaperuna a São João da Barra, correspondente a 186 quilômetros. Mesmo assim, a PRF trabalha, ainda, na apreensão de drogas e armas, além de suas atividades de fiscalização a motoristas.
PRF atua com deficiência estrutural
A Polícia Rodoviária Federal é uma das instituições policiais mais respeitadas do país, porém, como muitas outras, em Campos está com a estrutura abalada devido à falta de viaturas e policiais para atender a demanda nas rodovias BR 101, nos cerca de 150 quilômetros de extensão entre o trevo de Macaé e a divisa com o estado do Espírito Santo, além da BR 356, que liga a cidade de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, ao município de São João da Barra, correspondente a 186 quilômetros, totalizando aproximadamente 340 quilômetros de sua circunscrição. São 35 policiais e seis viaturas, sendo que três estão quebradas há um mês, sendo que uma delas, essa semana foi concertada e está sendo usada pela equipe de comando.
De acordo com policial Yuri Guerra, o número é pouco, mais uma viatura ajudaria para atender as BRs no trabalho de fiscalização em toda a extensão. Mas segundo ele, o ideal seria oito viaturas, ficando duas paradas como suporte.
Em visita a Campos na última sexta-feira o chefe de administração da 5ª Superintendência da PRF no Rio, inspetor Renato Regly prometeu entregar na próxima segunda-feira dia 28 uma viatura nova.
— Temos uma viatura que não está lá essas coisas, mas, tentamos usa-la de alguma forma em ocorrências. A situação de viaturas em Campos é complicado, mesmo assim a gente faz com que o trabalho não deixe a desejar, cumprindo o nosso trabalho como jamais foi realizado em Campos. O caso é preocupante quando o serviço não é bem feito. Mesmo com esses problemas, o número de veículos apreendidos quadruplicou nos últimos dois anos — garantiu o policial Yuri.
Ele disse ainda que talvez o resultado dos trabalhos não esteja sendo feito de maneira visível. “Trabalhamos sigilosamente com as apreensões de drogas e armas. Também não podemos nos comparar ao trabalho da Polícia Militar que é bem mais ostensiva. Mesmo assim temos resultados positivos o que pode ser observado nos últimos dois anos”, declarou Guerra.
De acordo com a estatística da PRF por dia são apreendidos entre cinco e seis carros nas blitz realizadas nas rodovias do Norte e Noroeste Fluminense. O número de carteiras de habilitação falsas aumentou em 300%, dobrando também, o número de motoristas presos sem a documentação.