Como fazia todos os dias, ontem pela manhã a professora pré-escolar Maria Aparecida da Silva Pessoa, de 49 anos, saiu de Cravinhos em direção a Ribeirão Preto, onde trabalhava. Às 8h05, logo depois de pegar a Anhangüera, ela perdeu o controle do Uno que dirigia, atravessou a pista e colidiu com um caminhão carregado de madeira, que seguia para Guarulhos, na Grande São Paulo. Maria Aparecida morreu na hora.
As causas do acidente não ficaram claras. A versão aventada ontem pela polícia rodoviária foi de que a professora seguia pela faixa da esquerda quando foi ultrapassada pela direita. Ao tentar retornar para a faixa mais lenta, assustou-se com o veículo que a ultrapassava e perdeu o controle. O Uno avançou pelo canteiro central e encontrou o caminhão na pista oposta, que seguia em direção à capital.
O motorista do caminhão, José Angelo Grella, que trabalha nas estradas do país há 23 anos, nada pôde fazer. Tentou frear, mas o carro praticamente voou sobre sua cabine. Com a violência do impacto, Maria Aparecida foi lançada para fora do carro, sofrendo ferimentos fatais.
Na seqüência, o carro ainda foi arrastado por mais alguns metros e parou totalmente destruído sob a parte dianteira do caminhão.
Momentos depois, o marido e o filho de 20 anos estiveram no local. Além deles, Maria Aparecida deixa uma filha de 24 anos.