Até o final do próximo ano, o DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes) deve concluir a pavimentação do trecho de 82,4 quilômetros da BR-153 entre os municípios paranaenses de Ventania e Alto do Amparo. A previsão é do engenheiro David Gouvêa, superintendente da autarquia no Paraná. Segundo ele, a obra orçada em R$ 100 milhões está a pleno vapor e tem recursos garantidos no orçamento da União deste ano.

A obra começou em 1997, foi interrompida no final de 1998 e retomada no ano passado, quando a pavimentação foi dividida em dois lotes. O primeiro, entre Ventania e Tibagi, com 40 quilômetros de extensão, será concluído até o final deste ano. O segundo lote, entre Tibagi e Alto do Amparo (com 42,4 quilômetros) será concluído até o final de 2008. A BR-153 liga o Brasil de norte a sul, do Pará ao Rio Grande do Sul, com cerca de três mil quilômetros de extensão. No Paraná ela tem trechos ainda não implantados, como é o caso da extensão entre Alto do Amparo – Ipiranga – Imbituva. O trecho entre Ventania – Alto do Amparo é implantado, mas tem leito primário, sem asfalto.

Segundo David Gouvêa, os recursos garantidos ao DNIT no orçamento da União de 2007 asseguram a conclusão do primeiro lote neste ano. “Vamos cumprir os prazos porque a maioria das obras de arte já está implantada, restando apenas a construção de um viaduto sobre a linha férrea no lote um, e o alargamento das pontes sobre os rios Tibagi e Capivari, no lote dois”, informou o superintendente.

Sobre a implantação da BR-153 no trecho entre Alto do Amparo e Imbituva, Gouvêa comentou que ela está entre as prioridades do órgão, assim como a pavimentação da BR-487, conhecida como Estrada Boiadeira, no noroeste do Estado.

As obras de pavimentação da BR-153 completam um grande investimento do governo federal no trecho paranaense desta rodovia. Há um ano o DNIT concluiu as obras de restauração do trecho Santo Antônio da Platina – Ibaiti, de 58 quilômetros, com investimento de quase R$ 60 milhões. “A rodovia foi totalmente restaurada nesta extensão, na qual executamos uma obra ecologicamente correta, reciclando o material retirado da pista, refazendo o pavimento que estava muito ruim. A obra incluiu também a construção de vias paralelas nos trechos urbanos, além de viadutos e trincheiras para a transposição da rodovia”, disse o superintendente.