Levantamento da prefeitura aponta possíveis soluções para o problema

Um levantamento da Prefeitura de Rio Claro apontou 18 pontos de risco de alagamento na cidade e divulgou as possíveis soluções para o problema. As entradas e saídas do município são pontos críticos, onde não se consegue passar de carro nem a pé.

Na Avenida Visconde de Rio Claro, uma das mais movimentadas da cidade, 30 minutos de chuva bastam para que o local fique intransitável.

Segundo o Secretário de Agricultura, Carlos de Lucca, a questão se agrava porque algumas ligações de água clandestinas vão para o córrego da Servidão, rio que passa debaixo da avenida. O lixo que a população joga nas ruas também dificulta o escoamento das águas.

O secretário de obras, Ivan Domenico, afirma que será aberto o gargalo debaixo da Fepasa que obstrui toda a água dessa região do rio e, posteriormente, serão feitas as bocas-de-lobo e galerias para coletar água para a nova rede, que será executada num prazo de 60 dias.

No bairro Inocop, parte da parede do canal do córrego caiu há anos e precisa ser refeita. Além disso, o bairro precisa de mais uma tubulação de escoamento. Ainda de acordo com o secretário de obras, serão necessários R$ 70 milhões para fazer tudo na cidade, dinheiro que a prefeitura não tem. “Estamos procurando parceria com a Centrovias, que vai ajudar a resolver essa questão. O prazo estimado para terminar a obra é de quatro anos”, conclui.

A situação no bairro piorou depois que a água da chuva da Rodovia Washington Luís foi desviada para dentro da cidade.

A assessoria de imprensa da Centrovias informou que a empresa fará um estudo das bacias de Rio Claro, para identificar os pontos de alagamento no bairro Inocop. Os resultados devem sair em dois meses e, depois do projeto pronto, a prefeitura será responsável pela obra.