A capital acordou sem ônibus nesta segunda-feira (02/06). Segundo a Polícia Militar, todos os nove mil motoristas e cobradores paralisaram as atividades. Dentre as reivindicações, estão o reajuste salarial de 20%, a redução da jornada de trabalho de 40 horas semanais para 36, o fim das cobranças relativas a assaltos (motoristas e cobradores arcam com a prejuízo causado pelos bandidos) e o fim da meia jornada (os rodoviários realizam de uma a quatro horas-extras por dia).
Desde as primeiras horas da manhã, veículos do sistema de transporte alternativo e vans piratas, além de carros de passeio, atendem aos passageiros nas paradas. Em Ceilândia, as paradas de ônibus do setor P Sul ficaram cheias de passageiros, mas no Setor O, em Samambaia, Recanto das Emas e Santa maria a situação é tranqüila.
O metrô começou a rodar mais cedo, às 6h, para suprir as necessidades dos usuários. A expectativa era de que o movimento fosse dobrar, mas o aumento no número de passageiros, até agora, é de 30% a 40%. “Colocamos os 17 trens na rua e não tivemos registro de confusão. A preocupação agora é para a volta, que é mais centralizada”, diz o diretor de Operações do Metrô, José Dimas. As estações com as maiores filas para comprar passagens são as de Samambaia e a do Guará.