Inaugurada pelo governo do Estado em novembro do ano passado, a rodovia MS-156, que liga Amambai a Caarapó e toda a região de fronteira com o centro do Estado, já apresenta diversos trechos deteriorados, fator que começa a colocar em risco a segurança dos motoristas que transitam pela via, principalmente por acreditarem que a rodovia, que foi concluída há cerca de 90 dias, estaria em ótimo estado de conservação.
No último trecho implantado da rodovia, que corresponde do rio Amambai a entrada da sede da Fazenda Campanário, por conta do solo ou a má qualidade dos serviços realizados, o asfalto “arrepiou”, causando o afundamento das laterais da pista, formando umas espécies de “lombadas” nas laterais da rodovia.
No trecho seguinte da rodovia, já no município de Amambai, tais lombadas evoluíram e a camada de asfalto já se rompeu, deixando parte das laterais da rodovia em “terra viva”. Apesar da ótima sinalização, em determinados trechos da rodovia verdadeiras crateras começam a se abrir no meio do asfalto, obrigando os motoristas a realizarem manobras bruscas para escapar dos buracos.
Esse fator aumenta os riscos de acidentes, como o que ocorreu no início da noite do 12 de março, quando, ao realizar uma manobra brusca para tentar escapar de um buraco no asfalto, uma carreta teve a tampa traseira aberta e espalhou uma grande quantidade de soja na pista de rolamento da rodovia na altura do córrego Japé, a cerca de 20 quilômetros da cidade em Amambai. Vilson Nascimento
Ao tomar conhecimento do acidente provocado a empresa responsável pela execução da pavimentação asfáltica da rodovia tapou os buracos, mas o trabalho não foi bem feito e novos buracos já estão surgindo no local, apenas uma semana após o paliativo ser realizado. As cabeceiras das pontes no trecho de aproximadamente 70 quilômetros interligando Amambai a Caarapó também já apresentaram problemas.
O terreno cedeu e para passar pelas pontes os veículos sofrem “solavancos”. Na semana passada uma equipe da empresa responsável pela execução da pavimentação da rodovia estadual, que foi tema de muita polêmica no passado por acreditar-se tratar do caminho para o desenvolvimento de Amambai e demais municípios da região de fronteira, escalou uma equipe para realizar trabalho “paliativo” nas cabeceiras das pontes visando solucionar parcialmente os problemas apresentados.