SÃO LUÍS – Na região tocantina, trechos recuperados da Belém-Brasília, na Operação Tapa-Buracos, realizada pelo governo federal, já estão novamente danificados. Os motoristas reclamam da qualidade do serviço executado.

A recuperação do trecho de 135 quilômetros, entre as cidades de Estreito e Imperatriz, deveria ter sido concluída em seis meses, mas as obras já se arrastam por quase um ano.

Nos pontos mais críticos, a base é reconstituída para receber uma nova pavimentação, uma mistura de asfalto e seixo, um tipo de pedra usada geralmente em pisos de concreto.

A rodovia tem um fluxo diário de mais de seis mil veículos. A maioria dos caminhões transporta cargas acima do peso permitido, o que também ajuda a danificar o asfalto mais rapidamente.

As pontes também estão em péssimo estado de conservação – cheias de buracos e com a proteção lateral comprometida. Nesta semana, as obras que estavam paradas a mais de 15 dias foram retomadas.

Com o fim do período chuvoso na região, a expectativa é de que os serviços ganhem um ritmo mais acelerado.