Um grave acidente entre uma caminhonete S-10 preta e um pick-up Saveiro também preta, na madrugada de ontem, deixou uma pessoa morta e outras duas feridas levemente. O acidente ocorreu na altura do quilometro 181 da BR-432, que dá acesso à sede do Município do Cantá, provocando a morte instantânea do estudante universitário Hilbert Lourenço de Souza Ribeiro, 21, que dirigia a Saveiro. O ex-deputado e empresário Marcos Francisco Sampaio, o Marcos da Byte, que conduzia a S-10, e um passageiro tiveram apenas algumas escoriações e receberam alta do hospital na mesma noite.

Devido à violência do acidente, parte da Saveiro ficou completamente destruída e os bombeiros tiveram de cortar o teto do veículo para retirar o corpo de Hilbert, que estava do lado do passageiro. A suspeita é que não estivesse usando o cinto de segurança e, com o impacto, foi jogado para o lado.

A S-10 também ficou bastante avariada e, conforme o ex-deputado, com o impacto o airbag de seu carro estourou ao se abrir. Os dois carros foram recolhidos pela Polícia Rodoviária Federal e levados para o pátio do posto fiscal na saída para Manaus.

Por telefone ontem à tarde, Marcos da Byte contou que ia em direção à sede do Cantá e tinha acabado de entrar na BR-432, quando a Saveiro dirigida por Hilbert, que vinha em sentido contrário, invadiu sua pista e provocou a colisão.

“Pouco tempo depois, vários amigos do rapaz chegaram e contaram que estavam voltando do balneário Sacolejo, que fica a poucos quilômetros do local do acidente. Eles disseram ainda que, antes de ele sair da festa, tentaram impedir que dirigisse porque estava sem condições, mas o rapaz não quis seguir os conselhos”, lembrou Marcos.

O corpo de Hilbert foi velado na igreja São Mateus, no bairro Caçari, e às 17h30 sepultado no cemitério Nossa Senhora da Conceição, no bairro São Vicente, na presença de familiares e dezenas de amigos.

Uma tia de Hilbert registrou ocorrência na DAT (Delegacia de Acidente de Trânsito), mas o delegado Eduardo Batista disse que, pelo fato do acidente ter ocorrido no Cantá, o boletim será enviado para a Delegacia de Polícia Civil daquele Município, que deve abrir um inquérito para apurar as circunstâncias em que se deu o acidente.

A Folha tentou contato com a equipe de plantão da PFR que atendeu o caso, mas nenhum dos policiais foi encontrado. A informação era que estavam de folga e que só depois é que fariam o relatório do atendimento.