Todos os meses, em média, 20 brasilienses são vítimas de quadrilhas especializadas em esquentar veículos roubados. Para combater os carros dublês, polícia passa a fazer blitzes cada vez mais rigorosas em todo o DF.
O crescimento na circulação de veículos roubados e clonados no Distrito Federal aumentou o rigor nas blitzes de trânsito. Desde o início do ano, policiais militares e agentes do Departamento de Trânsito do DF (Detran) e da Polícia Rodoviária Federal não se limitam mais a verificar placas durante a fiscalização.
Confrontam também dados como números de chassi, de motor e de etiquetas, todos capazes de flagrar carros, motos, ônibus e caminhões com algum tipo de adulteração.
A mudança no comportamento ocorreu devido à frequência de golpes sofridos pelos brasilienses. Levantamento da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV) revela que 244 condutores registraram ocorrência por modificação de sinal identificador em 2008.
A média é de 20 casos por mês, ou dois a cada três dias. Só nos primeiros 23 dias deste ano houve outras 19 reclamações nas delegacias.
“É um número preocupante, pois revela que o problema existe e exige alterações na ação policial”, afirma o titular da DRFV, delegado Moisés Martins.