Desde novembro de 2021, concessão do Anel de Integração foi finalizada. Com isso, Estado assumiu administração das rodovias e investiu R$ 102 milhões para contratar serviços de guincho, socorro mecânico e elétrico e criou o Centro de Operações Integradas (COI), que coordena todas as operação
Após o fim da concessão das rodovias do Anel de Integração, no Paraná, em novembro de 2021, os usuários ficaram sem o Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) das concessionárias, e a malha viária, sem a conservação rotineira.
Diante desse cenário, o Governo do Estado do Paraná contratou, um mês depois do término dos contrato, em dezembro de 2021, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) empresas para fazerem a conservação do pavimento e faixa de domínio das rodovias estaduais. E, quase dois anos depois, foram contratadas as empresas para prestarem socorro de guincho e mecânico e elétrico aos usuários.
De lá para cá, segundo o governo paranaense, foram 80 mil atendimentos nas rodovias do antigo Anel de Integração, entre eles, apoio com guincho e socorro para panes mecânica e elétrica, além de problemas com pneus, remoção de veículos e retirada de objetos da pista.
De acordo com o governo, esse atendimento continua sendo gratuito, prestado pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), por meio da Operação de Tráfego Rodoviário.
COI
Lançado em novembro de 2021, o Centro de Operações Integradas (COI) do DER-PR faz os atendimentos por meio do telefone 0800 400 0404, disponível 24 horas por dia, todos os dias, inclusive em feriados.
Em janeiro deste ano, o DER registrou o maior número de atendimentos, com 9.112 ocorrências. Em termos de rodovias, a BR-277, que vai de Paranaguá (PR) até Foz do Iguaçu (PR), foi a que mais registrou demandas: 41 mil casos de prestação de serviço pelo DER na rodovia federal.
Segundo o DER, completam a lista de rodovias mais atendidas a BR-376, com 16.139 ocorrências, e a BR-369, com 7.422 ocorrências, ambas administradas pelo governo federal. Entre as rodovias estaduais, a PR-151, que cruza o Paraná de norte a sul, foi a mais atendida, com 3.443 atendimentos.
Investimento
Após o fim da concessão dos pedágios, o Governo do Paraná preparou o investimento de R$ 102 milhões para a prestação de socorro através da Operação de Tráfego Rodoviário. No início do ano passado, o DER estruturou e inaugurou o COI para garantir o amparo aos usuários, atualmente atuando em mais de 2.400 quilômetros. Diariamente, equipes específicas percorrem 100% da malha, três vezes por dia, prestando auxílio e reforçando a sinalização em locais com incidentes, como baixa visibilidade na pista e engarrafamentos.
O DER também disponibiliza caminhões-pipa para apoio ao Corpo de Bombeiros, e veículo-boiadeiro para atendimento a situações envolvendo animais soltos na pista. Já o COI direciona a chamada, caso o atendimento caiba a outros órgãos, como Polícias Rodoviárias, Polícia Civil, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, SAMU, Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) e Instituto Água e Terra (IAT).
Entre março e abril de 2022, o DER passou a atender as rodovias do antigo lote 2 (Viapar), lote 3 (EcoCataratas), lote 4 (Caminhos do Paraná) lote 5 (Rodonorte) e lote 6 (Ecovia). O lote 1 (Econorte) foi incluído apenas em novembro, após o término de um acordo com a concessionária, chegando ao atendimento de 100% da malha pelo governo estadual.
Conservação
Enquanto o novo programa de concessão de pedágios está em elaboração em conjunto com o governo federal, o Governo do Paraná investe quase R$ 120 milhões em obras de conservação e manutenção das rodovias estaduais que pertenciam ao antigo Anel de Integração.
Já a manutenção e conservação das rodovias federais estão sob responsabilidade do governo federal, por meio do Dnit.