De acordo com a concessionária Rota do Oeste, mãe da criança foi à base do SAU em busca de socorro para seu bebê, de 14 dias
Agilidade e bom senso salvaram a vida do bebê, de 14 dias, de Tainara Rodrigues Cândido, de 20 anos, que passou por um grande susto na noite dessa terça-feira (17), quando filho João Gael se engasgou com o leite materno. O bebê já não respirava quando a mãe e a tia da criança buscaram socorro na base do Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU) da BR-163/364, em Juscimeira, no Mato Grosso.
Eram pouco mais 21h, quando o alívio chegou, após rápida ação do operador de Tráfego, Weltton Siqueira (29), que salvou a vida do recém-nascido.
A jovem Tainara – que mora em Juscimeira, mas estava na casa de sua mãe, no distrito de Santa Elvira, a 20 quilômetros de sua residência – disse que o incidente ocorreu no mesmo dia em que chegou na casa da mãe, e que já se preparava para dormir quando tudo aconteceu. “Eu dei mamá para ele, fiz arrotar e deitei ele na cama, do meu lado. Foi tudo muito rápido. Quando percebi, ele já estava roxo”, disse.
Segundo susto
A mãe de João Gael confindenciou que não foi a primeira vez que presenciou situação desse tipo. “O neném da minha irmã engasgou com 7 meses de vida. Corremos para o hospital, mas ele não resistiu”, relata. Diante da situação, ela diz que o pânico tomou conta e que a avó da criança sugeriu que levassem o bebê para a base da concessionária. “Minha mãe já falou ‘corre para a Rota do Oeste’. Foi o primeiro lugar que veio na nossa cabeça”.
Siqueira conta que estava jantando, em seu intervalo no trabalho, quando as duas moças chegaram com o bebê. O operador de Tráfego exerce função diferente do socorrista, por isso ele solicitou o apoio médico imediatamente. “Quando eu vi o funcionário, eu gritei ‘salva meu filho!’. Em seguida ele já chamou a ambulância e pegou o neném da minha mão”, diz Tainara.
As viaturas de resgate estavam empenhadas em atendimentos clínicos, então ele acionou o Centro de Controle Operacional (CCO) e pediu prioridade no atendimento da ambulância mais próxima. “Elas chegaram desesperadas, pedindo para que salvassem a criança. O neném estava bem roxo, mole e eu vi que ele não estava respirando. Acionei o socorro, mas percebi que algo precisava ser feito naquele momento”, conta o operador.
O integrante relata que pegou a criança e começou a dar tapas em suas costas, para que ele desengasgasse, até a chegada da equipe médica. A mãe da criança diz que conseguiu perceber o momento em que o filho voltou a respirar. “Foi um alívio quando eu vi que ele estava deixando de ficar roxo”, acrescenta Tainara.
Atendimento humanizado
O gerente de Operações da concessionária, Wilson Ferreira, disse que o atendimento aos usuários da BR-163/364 em Mato Grosso é feito de forma humanizada. “Seja integrante nosso ou da BRVida, que é a nossa empresa parceira no serviço de resgate, nós transformamos a técnica em humanização”. Ferreira ressalta que a atitude do operador mostra que a Concessionária tem como foco o usuário, seja na rodovia ou dentro da base.
Ferreira enalteceu o empenho do operador na ocorrência. “O Weltton seguiu todos os protocolos, ele não é do resgate, então ele acionou o socorro médico e deu o apoio necessário, salvando a vida do garoto”.
Ainda de acordo com Ferreira, Weltton tem um bom histórico, afinal, a pesquisa de satisfação do usuário da concessionária mostra que ele teve 22 elogios pelo atendimento prestado entre 2019 e 2020.
“Em diversas situações eu procuro auxiliar como posso para que os socorristas não precisem tirar o foco do atendimento. Ajudo buscando equipamentos que precisam, ou a levantar a maca etc. O intuito é ter atenção total em quem está sendo atendido”, diz Siqueira. O pequeno João Gael ainda foi examinado pela equipe da BRVida e não houve necessidade de encaminhamento para uma unidade hospitalar. Depois do susto, ele pôde voltar para casa em segurança.
Ações rápidas alidadas ao bom senso salvam vidas. Tainara e João Gael que o digam. A atitude do funcionário Weltton Siqueira, da Rota do Oeste é exemplo a ser seguido. Sempre!
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