As duas colisões com vítimas fatais ocorreram na noite e madrugada em rodovias nos municípios de Piratininga e Macatuba
A noite de sábado foi marcada pela violência nas estradas da região. Dois acidentes deixaram três vítimas fatais em Piratininga e Macatuba. O primeiro, ocorrido por volta das 22h, no quilômetro 258+100 da rodovia Bauru-Ipaussu (SP 225), em Piratininga, tirou a vida de duas pessoas. Um carro Gol, com placas de Bauru, bateu de frente com um caminhão com placas de Itapuí. O motorista do carro, Luiz Carlos de Andrade, de 36 anos, e o passageiro, de 38 anos, morreram na hora.
O outro acidente ocorreu no início da madrugada de domingo, por volta das 0h30, quando um Monza de Lençóis Paulista e um Escort, com placas de Macatuba colidiram na rodovia Osni Macedo (SP 261), deixando uma pessoa morta. Santa Alves de Souza, de 70 anos, morreu na hora da colisão. Ela estava sentada ao lado do motorista do Escort, que sofreu ferimentos graves, no acidente. O motorista do Monza e outro passageiro do Escort tiveram ferimentos leves.
Capotamento
Sete pessoas ficaram feridas, sendo três em estado grave, quando um caminhonete de Bauru, placas BJK 2398, capotou no quilômetro 368 da rodovia Cezário José de Castilho, no município de Arealva, a Bauru-Arealva, ontem à tarde. No veículo, conduzido por Sérgio Feitosa de Oliveira, 45 anos, viajavam quatro crianças com idade entre 1 e 8 anos.
O caçula, que seria neto do motorista, sofreu ferimentos graves, assim como a mulher dele e uma moça de 17 anos. Oliveira, não ficou ferido. Ele contou ao Policiamento Rodoviário que seguia no sentido Arealva-Bauru quando um veículo que vinha na direção contrária invadiu a sua faixa. Automaticamente, ele jogou o carro para o acostamento, que bateu no barranco e capotou.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e socorreu as vítimas que foram encaminhadas para o Pronto-Socorro Central. (PSC) de Bauru. Até o fechamento dessa edição, o nome completo dos passageiros ainda não haviam sido apurados pelo Policiamento Rodoviário.
Mais tristeza
O velório de Santa Alves de Souza, vítima de um dos acidentes de trânsito, teria sido ainda mais triste por conta de um desentendimento entre funerárias. Várias pessoas que procuraram a reportagem para informar que o corpo só foi liberado por volta das 16h de ontem.
Para piorar a angústia de todos os que pretendiam despedir-se dela ou homenageá-la, uma das funerárias teria retirado fogão e geladeira do velório. Humilde, a família teria contado com a colaboração de conhecidos para servir água e café aos presentes. “Não respeitam nem a hora da morte. O corpo não é de ninguém. É um absurdo”, comentou uma conhecida, que preferiu não ser identificada.