Uma égua prenhe provocou um acidente na madrugada de ontem, na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), nas proximidades do campus universitário. As vítimas foram um professor e um funcionário da Universidade de Marília (Unimar), que trafegavam com um Astra cinza, com placas de Marília. Apesar da violência do acidente, eles não sofreram ferimentos graves. O animal agonizante chegou a parir um potro, mas o filhote não sobreviveu. Em menos de um mês, este foi o segundo caso de desastre automotivo envolvendo eqüinos na rodovia do Contorno.
De acordo com informações apuradas pela Polícia Militar Rodoviária, o professor universitário Paulo Rogério Vicentino, de 36 anos, dirigia o automóvel e tinha como passageiro o zootécnico Guilherme Costa Venturini, de 27. Conforme relato das vítimas, o animal tentou atravessar a pista repentinamente e não foi possível evitar a colisão.
O motorista e o passageiro foram resgatados por unidades do Corpo de Bombeiros e levados ao pronto socorro do Hospital das Clínicas (HC). A égua prenhe, que tinha apenas a inscrição “90” marcada no corpo, morreu sobre a rodovia. Equipes de resgate tentaram salvar o filhote, porém o animal só permaneceu vivo por 40 minutos. O caso é apurado pelo 4º Distrito Policial.
Irresponsabilidade
A falta de cuidados de criadores com animais, que atravessam o trecho da rodovia do Contorno, tornou-se um problema recorrente em Marília. Na noite de 15 de novembro duas pessoas ficaram feridas quando o Volkswagen Fusca, dirigido pela dona-de-casa Maria Lúcia Gonçalves Destro, de 56 anos, capotou ao passar sobre um cavalo que, minutos antes, havia sido atropelado por um ônibus e ainda estava no meio da pista.