A Polícia Rodoviária Federal registrou no ano passado 186.474 acidentes  nas rodovias federais do país. O número é 1,07% maior que os 184.494 casos registrados em 2012, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (24) pela corporação. Apesar do aumento nos acidentes, a quantidade de mortos e feridos teve redução.

Em 2013, foram 8.415 mortos nas rodovias federais, 2.83% a menos que as 8.660 vítimas fatais de 2012. Já os feridos, foram 103.559, número 0,79% menor que o do ano anterior.
Os estados que lideram nos casos de acidentes graves nas rodovias federais são Minas Gerais e Bahia. Juntos, somam cerca de 30% do total de mortes nas estradas, segundo informou Pires.
Os dados foram divulgados em entrevista coletiva em Brasília.
Para Stênio Pires, o chefe da Divisão de Planejamento Operacional da PRF, a fiscalização do órgão e uma maior conscientização dos motoristas têm contribuído para diminuir as mortes nas rodovias.

“Procuramos focar na fiscalização, e aumentamos o número de autuações nos três casos mais problemáticos: por ultrapassagem, aumento de velocidade e falta do cinto de segurança. Por outro lado, percebemos que já existe maior conscientização dos motoristas, principalmente no que diz respeito a conduzir o veículo alcoolizado”, disse Pires.
Mesmo com os números considerados positivos, a PRF ainda demonstra preocupação com os dados relativos a motociclistas. Em 2013, houve 32.936 acidentes com motos nas rodovias federais, e um total de 1.620 mortes de condutores e outros 279 passageiros.
“Ainda percebemos que é preciso mais cuidado para motociclistas, pois, pelos números que temos, a chance um motociclista morrer é cinco vezes maior”, afirmou Pires.