Iaras – O corpo localizado no que sobrou da carreta que bateu e explodiu no pedágio da rodovia Castello Branco (SP-280), em Iaras (90 quilômetros de Bauru), pode não ser do caminhoneiro argentino Henrique Schilder, 70 anos. Junto ao corpo carbonizado foi localizada uma pistola calibre 32, o que levanta suspeitas sobre a identidade de quem estaria dirigindo o caminhão.

Ontem, Miguel Schilder, filho do caminhoneiro, colheu sangue no Instituto Médico Legal (IML) de Avaré para o exame de DNA que vai comprovar se o cadáver carbonizado é realmente do seu pai. O Policiamento Rodoviário levantou a hipótese do caminhão ter sido roubado. O resultado do exame deve ficar pronto em 60 dias. Miguel disse à polícia que seu pai não possuía arma.

Desgovernada

Com o impacto, o tanque incendiou, explodiu e matou o condutor carbonizado. O acidente ocorreu às 23h45 de terça-feira. O caminhão estava carregado com 29 mil litros de fenol e explodiu ao bater na estrutura da praça de pedágio, no quilômetro 278, sentido Capital-Interior.

As suspeitas de roubo aumentaram pela maneira com que o caminhão Renault, modelo 420, placas FOL 178 da Argentina, circulava em alta velocidade e desgovernado.