Cerca de 200 caminhoneiros que passaram ontem pela BR-101, em Barra Velha, tiveram uma surpresa ao cruzarem o posto da Polícia Rodoviária Federal. Os veículos de cargas sólida e comum, com final de placa 0, 1, 2, 3 e 4, foram parados por fiscais do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) para uma vistoria dos tacógrafos. Os de carga tóxica foram parados independentemente do número da placa.
A ação é a quarta realizada no Estado este ano e a meta é intensificar as atividades nas rodovias estaduais e federais de Santa Catarina. Ontem, mais de 200 veículos foram parados pelos fiscais. Na abordagem, eles pediam a documentação do veículo e o certificado de aferição do tacógrafo. “Como não é um documento obrigatório, a gente entende quem não tem ele em mãos para nos apresentar. Por isso, com a placa do caminhão, a gente verifica se foi feita ou não a aferição nos postos credenciados”, diz o coordenador regional do Inmetro em Joinville, Paulo Renato Vecchietti.
Quem não tinha a situação regularizada foi orientado a procurar os postos para adquirir o certificado e ficar em dia com o Inmetro, mas mesmo assim um termo era assinado pelos motoristas. “É um benefício para a empresa, uma segurança aos motoristas e bom também aos policiais que trabalham nessas rodovias. Em casos de acidente, por exemplo, se o tacógrafo estiver com as medições de velocidade, distância e tempo corretas, será possível ver em quantos km/h o veículo estava”, completa Paulo Renato.
O tacógrafo é obrigatório em veículos de transporte de cargas, de passageiros e escolar – com mais de dez lugares – e que tenham peso superior a 4,536 toneladas. A fiscalização de ontem foi bem aceita pelos caminhoneiros. “Tem que fiscalizar. Ano passado, cruzei o Brasil e ninguém me parou. Acho que isso deveria ser constante porque é uma segurança para todos”, sugere o motorista Cleber Henrique Freitas da Silva, 38 anos.
O caminhoneiro Moisés Fontes, 40 anos, também achou boa a iniciativa. “É ideal esse trabalho. A empresa em que eu trabalho é correta e o resultado certamente será bom para todos”, completa.
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