A histórica Diamantina, a 292 quilômetros de Belo Horizonte, na Região Central do estado, é uma das cidades mineiras mais procuradas na semana santa, graças aos rituais tradicionais das cerimônias religiosas. Mas, este ano, os donos de pousadas e hotéis do antigo Tejuco reclamam da redução do número de visitantes e a atribuem às más condições da estrada que liga o município à capital. O pior trecho é o da BR-135, entre o entroncamento com a BR-040 e Curvelo.

O vice-presidente da Associação Diamantinense das Empresas de Turismo, Bueno do Prado Filho, afirma que, na noite de quarta-feira, de 30% a 40% dos leitos nos hotéis e pousadas da cidade histórica ainda não haviam sido ocupados. “Nos anos anteriores, já estávamos com 100% de ocupação, enfrentando dificuldades para arrumar vagas para os visitantes. Neste ano, as vagas estão sobrando”, disse Bueno, gerente da Pousada do Garimpo.

Ele lembra que a Total Linhas Aéreas, que faz um vôo semanal de BH para a cidade, às sextas-feiras, teve um vôo extra na quinta-feira, com lotação completa. “Isso é uma demonstração de que as pessoas estão evitando a estrada, devido aos buracos”, afirmou.